
Em Assis, caramujos africanos estão infestando quintais e terrenos abandonados. Eles foram trazidos para o Brasil na década de 80 e, a intenção, era criar o molusco para consumo. Mas, em vez disso, se transformaram em uma praga. O caramujo se desenvolve e se reproduz facilmente. Ele não tem predador natural na cidade e se adaptou ao clima do Brasil.
Em um terreno “abandonado” com mato muito alto localizado na Rua Reverendo João Batista Ribeiro Neto no Parque Universitário além da alimentação em abundância, eles têm uma terra molhada e muita sombra. Além deste terreno, do outro lado da rua, existe um “quarteirão” Â baldio, cheio de mato principalmente na calçada, arvores e bichos.

Esses foram alguns dos motivos para a infestação no local. Os caramujos invadiram as casas vizinhas, destruindo hortas e jardins e tomaram conta de outras plantas inteiras. A estimativa é de haja mais de 600Â no terreno. Sem contar os ovos espalhados pela terra.
O caramujo aparece geralmente em dias nublados, já que ele prefere a sombra que o sol. E eliminar esse molusco é difícil. Porém, uma das medidas que deve ser adotada é a limpeza no terreno, tirando o mato e os detritos que as vezes são descartados por moradores vizinhos.
Segundo especialistas, a catação manual, é a única forma de se livrar dos caramujos. É preciso proteger bem as mãos, pegar um por um e coloca-los em uma sacola com sal ou cal. Depois é preciso amarrar bem e jogar no lixo. O caramujo pode transmitir doenças, entre elas, a úlcera estomacal e a meningite. Para não atrair os caramujos é melhor acabar com as condições ideais de sobrevivência dele.


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