
Os engenheiros das empresas Caiuá e Vale Parapanema  receberam na última sexta-feira, dia 17/05, no escritório da subestação P1, da Caiuá,em Presidente Prudente, uma comissão formada por franceses representantes da CEA TECH, uma empresa francesa de pesquisa de energia fotovoltaica (que utiliza a luz solar para geração) e da prefeitura de Rancharia.
A reunião foi para tratar sobre termos para a implantação de duas unidades pilotos de geração fotovoltaica,em Rancharia. Asunidades serão instaladas no próximo mês.
A empresa de pesquisa francesa foi representada Marcio Marucci, da Brasil Choice; Charles Huguet, francês, da Compagnie Européenne d”Intelligence Stratégique e Olivier Wiss , francês, da – Cea Tech . A reunião contou ainda com a participação do prefeito de Rancharia, Marcos Slobodticov e do secretário municipal de planejamento e desenvolvimento, Mario Cezar Garcia .
Os gerentes Fábio Carrasco Batista ( operação do sistema) e Carlos Eduardo Mariano ( Poder Público e Grandes Clientes) receberam os visitantes que apresentaram uma proposta para a elaboração de um termo de cooperação para implantação de duas unidades pilotos de micro-geração. Serão instalados dois conjuntos geradores fotovoltaicos sendo que um deles ficará localizado na ETEC, Escola Técnica de Rancharia, antigo Colégio Agrícola e alimentará uma sala do laticínio e o outro será instalado no almoxarifado da Prefeitura , na Avenida Pedro de Toledo.
Segundo Carrasco, a energia gerada será injetada direto na rede de baixa tensão da Vale Paranapanema e será em caráter experimental: ” a empresa de pesquisa do governo francês tem muito interesse no levantamento dos dados que serão compartilhados com as empresas Caiuá e Vale Paranapanema.

As pesquisas serão utilizadas para subsidiar as empresas francesas com interesse em se instalarem em nossa região para produzirem células fotovoltaicas por meio do silício brasileiro. Os equipamentos para a geração experimental devem chegar ao Brasil no início de junho”, disse.
Segundo o engenheiro, o Brasil tem muito interesse na produção futura da energia fotovoltaica : ” com a popularização da tecnologia será possível nos próximos vinte anos que as residências tenham coletores fotovoltaicos que possam servir não só para o consumo interno, mas também, para que o excedente produzido seja compartilhado com o sistema de geração; hoje esta tecnologia já existe, mas é muito cara para a maioria da população.” explicou Carrasco.