
Uma campanha nas redes sociais está sendo organizada para conseguir doações e ajudar no custeio das despesas para trazer ao Brasil o corpo do estudante Matheus Henrique Marioto, de 23 anos, que morreu afogado em um lago durante uma festa de música eletrônica em Zurique, na Suíça. A informação é do assessor da Unesp de São José do Rio Preto (SP), João Paulo Vani, que auxilia à família do rapaz, natural de Assis (SP). O valor das despesas pode chegar a quase R$ 25 mil.
O cálculo ainda está sendo concluído e a quantia pode sofrer alterações. Parte dos custos deve ser paga pelo seguro que o estudante fez com a agência de intercâmbio. Segundo o consulado brasileiro na Suíça, o corpo de Matheus deve ser liberado entre 7 e 10 dias.
“Estamos calculando os gastos e verificando a questão da apólice para saber quanto o seguro cobre. Por enquanto, o valor das despesas com a liberação e translado do corpo está em 9,5 francos ou 8 mil euros. Mas, esse valor ainda pode variar”, disse o assessor da Unesp.

(Foto: Reprodução/ TV TEM)
Matheus desapareceu no dia 2 de agosto. Um exame de DNA realizado em um corpo encontrado no lago no dia 8 confirmou a identidade do brasileiro. Ele, que participava de uma das maiores festas de música eletrônica da Europa, a Street Parade, teria mergulhado de uma ponte para se refrescar na água e não foi mais localizado.
A família de Matheus decidiu não viajar para a Suíça e deve permanecer em Rio Preto a convite da Unesp, onde Matheus se formou em ciência da computação. A mãe dele contou que os exames mostraram que o filho não ingeriu bebida alcoólica e se afogou depois de ter uma câimbra enquanto nadava no lago de Zurique.
“Foram feitos os exames e que nada foi encontrado. Nem bebida e nem drogas. Ele teve câimbra e se afogou”, contou a mãe de Matheus, Luiza Sandra Bastos Vidal.
O velório e o enterro serão realizados São José do Rio Preto. Enquanto espera, a família do rapaz ainda busca algumas respostas.
O estudante morava na Alemanha e desde 2013 era aluno do programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Unesp de Rio Preto e trabalhava em projeto de mestrado na linha de Engenharia de Software e Banco de Dados.
* Com colaboração de Felipe Modesto, repórter da TV TEM.
