Mais uma vez, a arbitragem virou o centro das atenções no Brasileirão Série A. E, dessa vez, a CBF afastou sete árbitros que se envolveram em decisões polêmicas durante três partidas da 31ª rodada.
Não é de hoje que a atuação dos juízes gera revolta, mas o que vimos neste fim de semana beira o absurdo. Sete afastados! O número já diz tudo. Os erros foram tão evidentes que nem a CBF teve como ignorar.
Palmeiras x Fortaleza: quando dois pênaltis viram piada
O primeiro jogo que rendeu essa confusão toda foi o empate entre Palmeiras e Fortaleza, onde o árbitro Ramon Abatti Abel marcou dois pênaltis a favor do Verdão. O Palmeiras até comemorou, mas o Fortaleza saiu revoltado.
Marcelo Paz, CEO do clube, não poupou ironias depois do apito final, deixando claro que, na visão dele, os erros foram grotescos. Quando o dirigente já entra no campo da ironia, é sinal de que algo realmente pegou mal.
Flamengo x Juventude e Vitória x Fluminense: mais do mesmo
No Maracanã, Braulio da Silva Machado foi outro que viu seu nome na berlinda. Ele marcou um pênalti para o Flamengo e, depois, expulsou Nenê, do Juventude, por xingamentos.
O Juventude reclamou, e com razão. Esse tipo de erro não pode continuar acontecendo em um campeonato de alto nível como o Brasileiro.
Por fim, no Barradão, Flávio Rodrigues de Souza também teve seu dia de azar. Marcou um pênalti, voltou atrás com a ajuda do VAR, mas depois assinalou outro, que deixou o Fluminense indignado. O Vitória venceu, mas o resultado ficou em segundo plano diante das polêmicas.
A CBF precisava fazer algo
Eu entendo que a pressão sobre os árbitros é enorme. Mas a verdade é que a arbitragem brasileira está precisando de um choque. A CBF fez bem em afastar esses sete, mas será que isso resolve?
Ou será que na próxima rodada teremos mais uma lista de afastados? O fato é que a confiança nos árbitros está no chão. O torcedor quer justiça, e não decisões que parecem sair de um sorteio.