Brasil aposta em veteranas na ginástica rítmica para Paris 2024 

Bárbara Domingos e equipe buscam fazer história em solo francês após conquistar 6ª posição mundial

A Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica está a todo vapor para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com um histórico de evolução e dedicação, as atletas buscam conquistar a medalha inédita para o país na modalidade. A equipe, liderada por Maria Eduarda Arakaki e a promessa do individual, Bárbara Domingos, se prepara para dar o seu melhor nos tapetes franceses. 

Bárbara Domingos no individual geral 

Bárbara Domingos foi confirmada como a representante do Brasil no individual geral de ginástica rítmica para Paris 2024. A escolha foi esperada, considerando seu desempenho no Campeonato Mundial de 2023, onde conquistou o 11º lugar na categoria. Esse resultado garantiu a cota olímpica para o Brasil. Aos 23 anos, Bárbara fará sua estreia nos https://www.assisnews.com.br/brasil/historia-olimpica-do-brasil-conquistas-e-momentos-inesqueciveis.htmlmarcando a volta de uma brasileira na competição individual da rítmica após oito anos

No recente Campeonato Pan-Americano de Ginástica Rítmica 2024, Bárbara brilhou, conquistando a medalha de ouro no individual geral. A jovem Maria Eduarda Alexandre, sete anos mais nova, também teve um ótimo desempenho e será a reserva em Paris, apontada como uma promessa para futuras Olimpíadas

Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica

Conjunto brasileiro em ascensão 

O conjunto brasileiro de ginástica rítmica também promete grandes emoções. A equipe será composta por cinco atletas titulares: Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio, Déborah Medrado, Sofia Madeira e Victória Borges. Esta formação é quase a mesma que conquistou resultados inéditos nas últimas edições dos Campeonatos Mundiais, o que reforça a esperança de um desempenho brilhante em Paris. 

A única novidade na equipe titular é Victória Borges, que não participou dos últimos Mundiais, mas teve participações importantes nos Jogos Pan-Americanos de 2023 e no Campeonato Pan-Americano de 2024, além de etapas da Copa do Mundo. As reservas do grupo serão Bárbara Galvão, Giovanna Silva, Gabriella Coradine e Mariana Pinto

Evolução e dedicação 

A trajetória das ginastas brasileiras é marcada por evolução e muito foco. Desde cedo, Bárbara Domingos e Maria Eduarda Arakaki se destacaram no cenário nacional e internacional. Bárbara iniciou na ginástica aos seis anos e aos nove, já era campeã mirim nacional. Maria Eduarda, por sua vez, mudou-se para Aracaju para treinar no Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, onde passou a ser treinada pela técnica da seleção brasileira, Camila Ferezin, e pela coreógrafa Bruna Martins

Camila Ferezin, à frente da seleção há 12 anos, comemora a evolução da equipe, que saiu da 26ª posição para a 6ª melhor do mundo. Esse crescimento é resultado de muito trabalho e das conquistas, como a medalha de bronze na série de cinco arcos na etapa da Copa do Mundo de 2022, quebrando um jejum de 10 anos sem medalha na competição. 

A preparação para os Jogos de Paris trouxe ainda mais confiança à equipe brasileira. Em 2023, o conjunto conquistou a vaga olímpica ao ficar em sexto no classificatório do Mundial na etapa de Valência. Além disso, na prova mista do Challenge Cup de Ginástica Rítmica em Portugal, o quinteto levou o ouro com uma apresentação inesquecível. 

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