Vexame em casa: Atlético-MG Desliga Sistema de Som na Arena MRV em Coletiva do Cruzeiro

O primeiro encontro entre Atlético-MG e Cruzeiro na novíssima Arena MRV não apenas aqueceu a rivalidade entre as duas equipes mineiras, mas também trouxe à tona um episódio que roubou a cena após o apito final. Durante a coletiva do técnico Zé Ricardo, uma bandeira celeste na mesa de entrevista desencadeou uma série de acontecimentos, incluindo o desligamento do sistema de som da sala.

Na coletiva, o clima foi tenso, as palavras foram ásperas, e os desdobramentos incluíram notificações aos órgãos públicos e uma possível disputa judicial no horizonte. Vamos aprofundar os detalhes da confusão que marcou o clássico mineiro.

A Polêmica Bandeira Celeste

O episódio que agitou a coletiva de Zé Ricardo começou antes mesmo do técnico chegar à sala de imprensa da Arena MRV. Uma bandeira do Cruzeiro, estendida sobre a mesa de entrevistas, cobriu a logomarca do estádio do Galo. Os funcionários do Atlético-MG solicitaram a retirada da bandeira, alegando que isso ia contra as normas do local, mas o pedido não foi atendido.

Esse foi o início da tensão que se desdobraria na coletiva. Quando Zé Ricardo se posicionou para responder às perguntas dos jornalistas, os microfones estavam desligados, como uma forma de retaliação pelo fato de a bandeira cruzeirense não ter sido retirada. Uma atitude inusitada que surpreendeu a todos na sala.

Zé Ricardo, técnico do Cruzeiro, comentou: 

“Nossa intenção era celebrar a vitória e demonstrar nosso orgulho pelo Cruzeiro. Infelizmente, a bandeira gerou essa situação, que não esperávamos.”

A Coletiva Sem Som

Com o sistema de som da sala desligado, a coletiva do técnico Zé Ricardo teve que prosseguir de forma improvisada. Os jornalistas presentes se amontoaram ao redor do treinador para tentar captar suas palavras. Alguns deles precisaram se agachar ou ajoelhar para conseguir gravar suas declarações.

A situação era, no mínimo, desconfortável para o treinador, que, apesar do imprevisto, celebrou a vitória de sua equipe no clássico. O Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 1 a 0, garantindo o afastamento da zona de rebaixamento no Brasilerão.

Dos Gramados para a Justiça

Além da coletiva peculiar, o clássico mineiro também foi marcado por tensões dentro e fora de campo. A Arena MRV divulgou danos supostamente causados pela torcida do Cruzeiro, incluindo mais de 150 cadeiras danificadas e catracas quebradas em uma das entradas.

Após o confronto, o Cruzeiro emitiu um comunicado repudiando as ações do Atlético-MG e da Arena MRV no clássico. Os torcedores celestes foram surpreendidos com a proibição da venda de cerveja e reclamaram do tapume que obstruía a visibilidade em partes do campo, dos banheiros sem portas, papel higiênico e sabonete

O clube celeste afirma que irá notificar órgãos públicos sobre as ações do rival, citando possíveis descumprimentos da Lei Geral do Esporte e incitação à violência. O Cruzeiro também recomendou que os torcedores que se sentiram lesados busquem seus direitos junto ao Poder Judiciário e ao Procon-MG, invocando o Código de Defesa do Consumidor. A mensagem do Cruzeiro nas redes sociais destacou: 

“DESRESPEITO COM O NOSSO TORCEDOR! Foram identificadas diversas atitudes que além de descumprir o Lei Geral do Esporte e incitarem a violência, ferem a boa-fé e o espetáculo do futebol.” 

Acompanhe a conta oficial do Cruzeiro Esporte Clube no X (Twitter):

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