“Foi muito bom, mas agora é hora de seguir em frente”, afirma técnico da Seleção Argentina

O técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, deixou uma mensagem dura para os jogadores durante uma coletiva de imprensa organizada pela Associação de Futebol Argentino (AFA) antes das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

“A conversa com os meninos foi que o que é passado é passado, foi muito legal, histórico, Mas agora é hora de seguir em frente. O DNA do jogador de futebol, e mais ainda na Argentina, é continuar tentando vencer, competir, e foi isso que dissemos aos nossos jogadores, para continuar competindo e na linha em que estávamos. Respeitando nossos adversários, sabendo que agora vai ser mais complexo,

começou o ex-treinador de jovens.

Scaloni sabe que levantar a Jules Rimet gerou muita felicidade e é algo de que eles podem se orgulhar, no entanto, precisam se concentrar nos desafios que estão por vir. Tudo isso anda de mãos dadas com as características do futebol argentino.

Scaloni tem um desafio difícil pela frente: responder às altas expectativas que gerou com o desempenho da equipe nos últimos anos. É a primeira vez que ele está em um ambiente como esse, pois quando chegou havia muita incerteza em relação ao desempenho da equipe nos últimos anos, os resultados que um técnico inexperiente poderia ter.

No entanto, o tempo provou que a AFA estava certa, e ele se tornou o estrategista que quebrou uma seca de 28 anos sem vencer a Copa América e 36 sem vencer a Copa do Mundo.

Por outro lado, aproveitou a oportunidade para lembrar seus jogadores de que eles têm uma grande responsabilidade toda vez que vestem a camisa da Albiceleste. Ao mesmo tempo, todos precisam manter um bom nível, porque há companheiros de equipe atrás deles que tentarão tomar o lugar deles.

“Nenhum de nós pode dormir, pois essa camisa e esse distintivo significam uma melhoria constante e temos uma boa oportunidade de continuar a ser bons. Os jogadores estão indo bem, temos uma base que está conosco há muito tempo e estamos adicionando jogadores que acreditamos que podem melhorar a equipe e dificultar a vida dos outros”,

disse ele.

Os onze de Lionel Scaloni

Uma das incógnitas que cercam a equipe nacional é o onze inicial que será usado nesse novo ciclo. Apesar de ser a mesma base e o mesmo técnico, há alguns nomes que chegarampara que tivessem a chance de conquistar seu lugar.

No entanto, Lionel Scaloni deixou claro que não haverá muita mudança em relação à forma como eles trabalharam nas janelas anteriores da FIFA.

“Eu tenho a equipe definida, ela não vai mudar, com base no que foram os últimos jogos. Mudamos pouco, porque eles não me dão motivos para mudar. Sempre podemos ter uma surpresa, principalmente porque o Equador é uma boa equipe, com um técnico que a faz jogar bem, e há algumas precauções a serem tomadas”

enfatizou o ex-jogador de futebol.

O jogador nascido em Pujato manterá o universo de jogadores aberto para as próximas convocações. Eles podem incluir nomes como Giovani Lo Celso, Marcos Acuña, Gerônimo Rulli e Paulo Dybala, que estão todos fora por lesão. Tudo dependerá da condição física deles.

Por fim, mencionou que é normal que a equipe nacional sofra algumas mudanças porque há muitos fatores que a afetam. No entanto, sempre precisam ter uma atitude vencedora, independentemente dos adversários.

“A equipe tem mostrado variações e continuará a mostrá-las, com base em quem jogamos e no que queremos em cada jogo. Pode ser que nos enfrentem de forma diferente por sermos campeões mundiais, mas isso não muda o fato de que a Argentina tem de encarar o jogo de uma forma, que é tentar vencê-lo e ser a protagonista. É isso que a história nos diz,

concluiu.

O primeiro teste da Argentina será o Equador, no Estádio Monumental, na quinta-feira, 7 de setembro. A partida começa às 21h00, horário local.